A esteatose hepática (termo técnico para gordura no fígado) acontece devido ao aumento e acúmulo de gordura dentro das células do fígado (hepatócitos). Está presente em cerca de uma em cada quatro pessoas, muitas vezes estando relacionada a problemas de colesterol, diabetes, pressão alta e obesidade, bem como ao uso de álcool, porém também acontece em pessoas magras e sem doenças.
Muitas vezes não causa sintomas por um longo tempo (muitos e muitos anos), fazendo com que esse acúmulo de gordura atrapalhe o trabalho das células do fìgado. A longo prazo, isso apresenta uma história natural, que consiste em inflamação (hepatite), cicatrização e maior redução da função do fígado (cirrose). A própria cirrose também apresenta a sua história natural, que consiste em evoluir para câncer (CHC) e necessidade de transplante de fígado.
É realmente uma doença silenciosa e traiçoeira, sendo necessário ter atitude e cuidar da saúde de maneira preventiva para que ela não aconteça ou que na melhor das hipóteses ela seja diagnosticada o mais precoce possível.
O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como ultrassom, tomografia ou ressonância, onde é possível estimar o grau de acometimento em leve, moderada ou acentuada quantidade de gordura.
A quantificação real do seu grau é feito através da biópsia percutânea guiada por ultrassom, que pode ser feita de maneira percutânea através de anestesia local e um pequeno furo na pele, com a retirada de um pequeno fragmento para análise em microscópio, sendo desnecessária na maior parte das vezes. Saiba as vantagens clicando aqui.
O tratamento é baseado:
- em mudanças no estilo de vida, como prática de atividades físicas, alimentação saudável, perda de peso.
- no que está causando, por exemplo, se está relacionada a diabetes, pressão alta ou colesterol.
Para acompanhamento, os exames de imagem são úteis para documentar a redução dos níveis de gordura até o normal.
Quando foi a última vez que você fez algum exame do abdome?
Escreve aqui sua dúvida.