O exame usa um forte campo magnético e ondas eletromagnéticas para gerar imagens de partes do corpo que não podem ser vistas com exames mais comuns (raios-X, tomografia computadorizada ou ultrassonografia). Este método pode ajudar os médicos a identificar estruturas como cartilagens, ligamentos, músculos e tendões internos, assim podemos detectar várias lesões esportivas. A ressonância magnética também é usada para examinar estruturas internas do corpo e diagnosticar uma variedade de distúrbios, como acidente vascular cerebral (AVC), tumores, aneurismas, lesões na medula espinhal, esclerose múltipla e lesões oculares ou ouvido interno. É também amplamente utilizado em pesquisas para medir a estrutura e função do cérebro, entre outras coisas.
É uma poderosa ferramenta para o detalhe anatômico dos tecidos moles, sem envolver riscos de radiação.
Durante uma ressonância magnética, uma pessoa é deitada em uma maca móvel que irá deslizar em uma abertura em forma de rosca da máquina para escanear uma porção específica do seu corpo. A própria máquina gerará um forte campo magnético em torno da pessoa e as ondas eletromagnéticas serão direcionadas ao corpo. O campo magnético e as ondas geradas não são perceptíveis ao corpo humano, ou seja, o procedimento é indolor. No entanto, pode haver muito barulho durante o exame, pensando nisto, as pessoas geralmente recebem fones de ouvido para bloquear o som. Um técnico também pode dar instruções para você durante o teste.
Algumas pessoas podem receber contraste por via intravenosa, um substância que pode destacar problemas específicos relacionados a tumores e inflamações.
As crianças pequenas, bem como as pessoas que se sentem com medo de locais fechados, podem receber medicamentos sedativos para ajudá-las a relaxar ou adormecer durante o exame, visto que é importante ficar imóvel para obter imagens nítidas. O movimento pode desfocar as imagens.
A varredura em si pode levar de 30 a 60 minutos, em média.
Um médico radiologista examinará as imagens e enviará um relatório ao seu médico com os resultados do seu teste.Em linhas gerais, os médicos usam as imagens em alta definição e a distinção das cores presentes no exame para analisar em detalhes eventuais anormalidades. Por meio de um software, é possível alterar padrões e perspectivas de visualização para chegar a um diagnóstico ainda mais preciso.
Como a ressonância produz um campo magnético muito forte, é preciso se certificar que nenhum objeto metálico esteja por perto durante o procedimento, mesmo que seja um singelo grampo de cabelo. Portadores de marcapassos, cateteres e outros dispositivos implantáveis não devem fazer o exame.
Para eles, aliás, é perigoso se submeter ao magnetismo do aparelho. Até mesmo tatuagens devem ser avaliadas antes que o paciente seja submetido à ressonância, porque algumas tintas contêm ferro.